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domingo, fevereiro 29, 2004

Ponto para as mulheres

Nós somos previsíveis, elas não. Ponto para as mulheres:

Pfizer desiste do Viagra feminino

Motivo: As mulheres são complicadas demais


sexta-feira, fevereiro 27, 2004

Índigo

A belíssima página da Índigo está renovada. Vale a pena ler o conto A História de Horácio, uma aula de como a literatura pode ser simples e deliciosa.


Air Chico*

"Ricardo Boechat informa que Chico Buarque, convidado para ler trechos de seu romance Budapeste no Festival de Edimburgo, em julho, quer antes dar um jeito de fazer essa leitura pública no Brasil. Segundo o colunista, Chico cumprirá uma maratona para isso, pois após um show em Roma, no início daquele mês, ele toma um avião, vem citar trechos de sua obra na Festa Literária Internacional de Paraty e cruza o Atlântico novamente para repetir a dose, na Escócia."

* Retirado do Publish News

25 anos

Saí dos incômodos 24 anos. Já foi tarde.

Bobinhos

Ainda bem que não tenho provas, mas conheço gente que deve ter ficado com a cueca gozada quando leu no jornal que a dupla de ataque do Flu, no domingo, será Toró e Romário.

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

Uma música maestro

Vamos de música para marcar o fim do Carnaval no Bohemias:

Marcha de quarta-feira de cinzas

(Vinícius de Moraes e Carlos Lyra)

Acabou o nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais
Brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas
Foi o que restou

Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando
Cantigas de amor

E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar
E alegrar a cidade

A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Chegou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida
Feliz a cantar

Por que são tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para dar
De que a gente nem sabe

Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando
Seu canto de paz



quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Jovem Promissor*

"Eu sou um artista, dr. PhD. Um escritor. Isto é, eu ainda estou na fase do aprendizado, mas um dia vou ser um escritor."

"Sim, eu conheço bem os artistas, os escritores. Todos os impotentes, os bêbados, os vagabundos, pensam em tornar-se escritores um dia. Isso lhes dá um excelente desculpa para não fazerem nada enquanto isso. Eles estão sempre aprendendo. Mas o tempo passa, Jovem Promissor: passa para todos os jovens promissores do mundo. Aí chega um dia em que um cara se dá conta de que passou dos trinta anos e não é mais jovem, muito menos promissor. Você quer saber de uma coisa, JP? Um dia o Velho Canastrão vai morrer e você tomará o seu lugar. Só que será batizado não de VC, mas de VF. Velho Fracasso."


*Texto extraído do livro Simulacros, do Sérgio Sant'anna.

Um pouquinho de trabalho

Como nem tudo é festa, trabalharei durante o Carnaval. Mas por poucas horas por dia. Como nem tudo é festa, terminei um conto bem legal ontem, chamado O caso dos bebês Cardoso, mas como tem sete páginas eu não postarei por aqui.

O almirante verde alado

Hoje tem Escravos da Mauá!

O Carnaval começou

Meu Carnaval começou ontem, com rodada dupla e muita cerveja. Primeiro fomos no Rival, ver a Mangueira. Um pouco caro, mas bastante divertido. Como eram apenas 22h não dava para ir para casa. Hora de pegar o carro e rumar para o Canecão, onde a Orquestra Imperial se apresentava (com Dj Marlboro - sim, Dj Marlboro! nos intervalos) numa casa animadíssima e lotada. Particpações especiais de Wilson das Neves, cantando o samba do Império Serrano, Dudu Nobre, D2 e outros menos cotados.

Cheguei em casa bêbado, cansado, mas feliz. O Carnaval começou.

O time do Seu Bolacha

Algum maluco por futebol lembra da camisa da Seleção de Masters? Aquela, do final da década de 80, "treinada" pelo Luciano do Valle, com o Edu Bala na ponta esquerda e o Rivellino andando no meio de campo?

Pois é, as costas da camisa da Seleção atual lembra muito aquela do time do Seu Bolacha. E, para os esquecidos, aquela equipe sempre perdia na final para a Argentina.

quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Programa independente

Não entendo nada de leis, mas acho um absurdo quando aparece na tela da TV que o programa a seguir é produzido de forma independente e as opiniões contidas não refletem a da emissora.

Vem cá, TV não é concessão pública? Pode vender horário assim e levar as mãos? Acho estranho.

Brasil x Eire na TV aberta

A Seleção Brasileira ia ficar fora da TV aberta pela primeira vez em muito tempo. Não vai mais...

A Globo cedeu de graça a partida para a Rede TV! Na calada da noite a negociação foi consumada. Deverá ser a maior audiência da história da emissora paulista.

Mais informações sobre o jogo no site do Esporte Interativo.


terça-feira, fevereiro 17, 2004

Pimenta

Li hoje de cabo a rabo o livro de contos (Um cometa cravado em tuas coxas - Record) do amigo Luís Pimentel. Prosa despretensiosa e deliociosa, com perdão das rimas maliciosas. O Pimentel tem um texto muito flúido, com historietas curtas e diálogos diretos.

São contos para se ler sorrindo, no nível dos bons textos do Veríssimo.

Polêmica carnavalesca

Na Agenda-Samba & Choro tá rolando uma polêmica danada sobre o Cordão do Boitatá, porque eles não querem divulgar o horário e o percurso durante o Carnaval para evitar que encha muito de gente. Tem uma galera até chamando o bloco de celebridades de preconceituosos.

Eu discordo e até entendo a atitude deles. Os blocos do Rio estão cada vez mais cheios e, digamos assim, descaracterizados. Por mim deveria ter Monobloco todos os dias e seus 40 mil foliões satisfeitos. O resto iria nos blocos de carnaval felizes e tranqüilos. O Cordão não tem carro de som e os percussionistas e foliões levam as marchinhas no gogó. Se enchesse muito de gente ninguém ouviria nada e o bloco seria horrível para todo mundo.

Vou tentar descobrir o horário e o percurso do Boitatá e estarei lá.


Felipe

Esse negócio de que só param o Felipe com tiro foi uma declaração muito infeliz do Abel. Pior ainda os que não entendem como ele tem jogado tão bem. Eu respondo:

1) deve ter parado de sair toda noite e cheirar
2) tá afim; sabe que com 26 anos é agora ou nunca que ele emplaca na Seleção
3) aprendeu a driblar para os dois lados; ele só sabia driblar para esquerda e dava certo, mas limitava suas jogadas. Driblando para os dois lados ele ganha na progressão das jogadas. Repito: o Felipe só sabia driblar para a esquerda.

O vencedor

Muito legal este novo clipe dos Los Hermanos. A banda nem aparece de frente. O diretor captou bem o amor do público pela banda, e mostra as pessoas cantando a música com uma emoção. Manifestação artística é foda, cada um entende e sente de uma forma, mas acho que é na música que isso fica mais visível.

Em músicas como as dos Los Hermanos, que implicita-se uma melancolia e um lirismo incompleto, acho que a manifestação do público se torna mais interessante. Enquanto uns choram, outros sorriem com todos os dentes.

Eu, se fosse mostrado, estaria errando a letra. Mas sorrindo.

segunda-feira, fevereiro 16, 2004

Sexta à noite?

Parece que o Primeiro-Damo fará tudo para que a final da Taça GB seja disputada na sexta à noite. O objetivo seria ter mais policiamento, o que não seria possível no sábado de Carnaval. Quero ver quanto policiamento será necessário na saída das torcidas à meia-noite.

De qualquer jeito, a Globo nunca autorizará a mudança no dia do jogo.

Sem sair de casa

Essa minha agonia, assim solitária, presa, muda, neste apartamento grande, todo mobiliado, mas vazio, me sufoca. Coloco uma música alta, canto baixinho, e desligo na terceira faixa. Deito na cama para ver televisão, a companhia dos que vivem sozinhos, mas não passa nada, e nem preciso da desculpa do comercial para levantar-me e ir ao banheiro. Já fui oito vezes no banheiro hoje. Tomei três copos d’água, um bule inteiro de café e guardo a única latinha de cerveja como uma preciosidade, trunfo extra para a noite que se avizinha. O telefone ainda não tocou, mas já o atendi duas vezes. Na outra vez fui eu que liguei. Para a farmácia; pedi um remédio de dor de cabeça para o vizinho, que não mora mais no apartamento do lado. Morreu de velhice, acho. Abri a porta e troquei duas palavras com o entregador, bravo, bravo, pelo maldito trote passado, já que o porteiro o informou, depois que ele voltou a descer e subir, que achava que não tinha ninguém morando por lá. Tem dois dias que não saio de casa. Nem pretendo sair. Não sei bem porque.

Vem ni mim que sou facinha

Não é o bloco de Carnaval. É o Vasco mesmo.

O Flamengo venceu os seus seis últimos clássicos (três com Flu e outros três contra o que restou do bacalhau). De cabeça eu não lembro de ter visto tal série de vitórias consecutivas na minha vida de rubro-negro.

Mas comparando os times não dá para argumentar: o Flu é o favorito para a final da Taça GB.

domingo, fevereiro 15, 2004

Minha nova frase preferida

Seu trabalho tem coisas boas e coisas novas. Pena que as novas não sejam boas e as boas não sejam novas.

É pegadinha?

O Ministro da Educação, Tarso Genro, declarou que é contra a taxação posterior dos alunos da Universidades Federais. É sério, isso? Estão querendo cobrar ex-alunos pelas aulas?

E quanto vai custar para o Estado os processos pelas seguidas greves, propaganda enganosa, falta de estrutura crônica e falhas na administração da faculdade?

Se me falassem antes de entrar na UFRJ que teria de pegar pelo estudo, pensaria duas ou três vezes antes de entrar. A verdade é que o que sustenta a qualidade da maioria dos cursos públicos é a qualidade de seus alunos, porque as aulas em si não ganham em quase nada da maioriadas privadas. Tirando que tirar o ensino gratuito do país só fará aumentar ainda mais a desigualdade social no país.

E uma última pergunta: Se o ministro é contra, a união dos estudantes é contra, os alunos nem se fala...quem é a favor?

Eu bebo sim, e vou vivendo

Sócrates (o ex-jogador e não o que morreu bebendo sicuta) na entrevista publicada hoje no Globo, quando perguntado sobre como lida com dinheiro:

"Minha vida é para pagar a cerveja, só"

sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Rodada dupla

Noite de quinta-feira agitada, com a tradicional rodada dupla: cinema-bar.

Fomos ao cinema ver Narradores de Javé no Unibanco. O filme é bom, mas quem carrega mesmo é o José Dumont, improvisando a todo instante e tendo uma liberdade para atuar que deve dar um tesão danado para aqueles atores acostumados a atuações caretas e marcações da Globo (o que não é o caso dele).

Outro ponto positivo do filme são os créditos de entrada. Que coisa criativa. Não sei quem é o responsável, mas os grafismos foram muito bem pensados e realizados. Uma beleza, tanto que a modernidade encaixou bem num filme árido.

Depois do cinema rumamos para p Semente, lotado, para escutar chorinho. Eu não sou entendido no assunto, mas pelo som e o que se comentava, grandes feras estavam dando o ar da graça (e de graça - para a casa, porque para os espectadores foi 5 reais de entrada) no palquinho. Noite agradável, mas o preço da cerveja...quatro reais por uma garrafa é dose - preço de boate.

Camisa Tabajara

E aí, ninguém vai preso por acabar com a tradicional camisa canarinho? O que a Nike fez é um acinte. Inventou traços verdes de tremendo mal gosto nas costas, fazendo um realce ridículo no nome do jogador. Pior ainda no caso da camisa que vende na loja ( 140 reais - que roubo) onde, sabemos, não se pode comprar a camisa numerada nem com o nome do atleta. Aliás, nunca entendi essa política, mas deixa pra lá.

O otario que comprar a camisa na loja reeceberá um borrão verde nas costas, um círculo na barriga e traços para tudo quanto é lado.

Resta torcer para que a camisa do Mundial de 2006, que será lançada daqui a dois anos (mais grana para a Nike) seja mais tradicional e exclusiva, já que ter o mesmo modelo de Holanda, Coréia do Sul e Bélgica (com cores diferentes, logicamente) é um disparate, sendo o Brasil pentacampeão mundial e a camisa mais cobiçada em todo mundo.

quinta-feira, fevereiro 12, 2004

Cortázar na Paralelos

Mais cedo comentei que este dia 12 de fevereiro marca a data de 20 anos de morte do Cortázar. Pois bem, entrou no ar agora à tarde um perfil sobre o escritor argentino que escrevi para a Paralelos.

Aqui está o início do texto e o link.

PRÓLOGO – MODO DE USAR

Como homenagem ao escritor argentino Julio Cortázar, falecido há 20 anos, este perfil será escrito em oito pílulas sobre o autor. Relembrando e copiando, descaradamente, Cortázar, você poderá ler este artigo de duas formas.

Caso queira ler o perfil em ordem cronológica, siga a numeração de 1 a 8. Caso queria jogar, como Cortázar várias vezes propôs em seus livros, especialmente no Jogo da Amarelinha, leia na seguinte ordem: 7 – 4 - 3 – 2 – 5 – 6 – 8 - 1

Para facilitar, a numeração da segunda versão virá entre parênteses ao final de cada pílula.


Leia o restante do texto.


Pára tudo

Silvio Santos mudou o corte de cabelo!

Dostoiévski adolescente

Saiu hoje no Globo uma matéria que procura ligar o escritor russo aos adolescentes brasileiros, usando como gancho o sucesso editorial (60.000 livros vendidos) da reedição da Editora 34, com tradução direta do russo.

A matéria está bem fundamentada, cheia de declarações, e até acredito que o sofrimento das narrativas de Dostoiévski podem atingir de alguma forma os adolescentes, cheios de problemas existenciais fabricados. Mas o que me preocupa é que assumam que 60.000 livros vendidos são 60.000 livros lidos. Cada vez mais as pessoas consomem, até mesmo livros, e usam apenas como enfeites para prateleiras, inclusive orientados por arquitetas, decoradores e pais.

Uma leitura de Dostoiévski orientada pela cabeça de um adolescente, não se esqueçam, precisa de uma releitura quando adulto. Novas perspectivas serão encontradas. Garanto.

20 anos de morte do Cortázar

Há exatos 20 anos morria de leucemia o escritor Julio Cortázar, autor de livraços como O Jogo da amarelinha, Todos os fogos o fogo, Bestiário e Octaedro.

quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Literatura na novela?

Eu não sou de assistir novela. Não sou mesmo, hein. Mas ontem, por acaso, estava vendo Celebridade (por que sumiram com o plural?) e o Alexandre Borges, que parece que edita uma revista, virou para a mulher e falou:

- Você liga para o Sérgio Sant'anna. Ele lançou um livro de contos muito bom. Quero entrevistá-lo para o primeiro número da revista.

Cel

Finalmente estou com um aparelho novo de celular, depois do assalto de três semanas atrás. Segue o mesmo número.

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Sensacional reportagem

Mais uma sobre o Flamengo. Foi publicada no No.Minimo uma reportagem sobre um ex-chefe da Raça Rubro-Negra, dos áures tempos de Zico e cia. Na ótima matéria, assinada por Hélio Muniz, o ex chefe da Raça fala mal das torcidas organizadas atuais e do presidente Marcio Braga, já afeito a falcatruas em 1983, no seu primeiro dos seus cinco mandatos na Gávea.

Recomendo.

Guia de Blocos do Carnaval 2004

Excelente o Guia de Blocos de Carnaval de rua da Agenda do Samba e Choro. Mostra as melhores opções para aqueles que, como eu, vai ficar por aqui no Carnaval e quer se divertir gastando apenas o dinheiro da cerveja.

Atentem para a descrição do Monobloco. Impagável!


Êta festinha chata

O Oscar é chato. Mas o Grammy tem alguma coisa, que não sei, não. Consegue ser mais chato ainda. Alguém no Brasil assiste a esse programa? Alguém, em sã consciência liga para Cristina Aguilera, Outkast, Beyoncè, Justin Timberlake e Evanescense?

É tudo uma bosta. Gente que não era nada no ano passado e provavelmente não será daqui a dois anos. O Oscar é uma premiação chata, porque é muito parada (as músicas e números normalmente são horríveis), mas no Grammy os prêmios não tem graça, ou seja, não é preciso mais comentários depois disso.

segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Meu mundo caiu*

Retirado do site oficial do Los Hermanos.

"Paulinho da Viola e Los Hermanos"

"Ontem a banda esteve no estúdio Jam House no Rio de Janeiro ensaiando o hino do Vasco da Gama com Paulinho da Viola. A faixa está sendo produzida por Pierre Aderne e estará num cd que será encartado numa das próximas edições da revista Placar. A gravação será feita em outro estúdio do Rio na segunda-feira."

Vasco? Vasco?

*just kidding

Teorias sobre o Conto

Estou lendo o interessante Formas Breves, do argentino Ricardo Piglia, que foi-me presenteado pelo Marcelo. Em certo momento, Piglia expõe teorias oportunas sobre o conto. Eis aqui duas passagens, a segunda sobre Kafka, de quem gosto bastante.

"O conto clássico (Poe, Quiroga) narra em primeiro plano a história 1 (relato do jogo) e constrói em segredo a história 2 (o relato do suicídio). A arte do contista consiste em saber cifrar a história 2 nos interstícios da história 1. Um relato visível esconde um relato secreto, narrado de modo elíptico e fragmentado.

O efeito de surpresa se produz quando o final da história seecreta aparece na superfície."

[...]"Kafka conta com clareza e simplicidade a história secreta, e narra sigilosamente a história visível, até convertê-lo em algo enigmático e obscuro. Essa inversão funda o kafkiano"

Triunfo da medicina

O atacante Washington voltou aos campos neste domingo depois de passar por uma operação no coração e duas angioplastias nos últimos anos. Para quem não se lembra, Washington é aquele bonde que marcava gol adoidado na Ponte Preta e chegou até a ser convocado para a Seleção Brasileira na época do Leão.

Washington hoje atua no Atlético-PR e fez gol na sua reestréia. Parabéns para ele. Tomara que tenha uma bela carreira pela frente. As portas do Flamengo estão abertas, mas eu não recomendaria atuar numa equipe que mata o próprio torcedor do coração.

domingo, fevereiro 08, 2004

Sarau Literário

Ontem à noite, participei de um sarau literário em Santa Teresa, com a presença de escritores, como o amigo Marcelo Moutinho e poetas, como Henrique Rodrigues, todos com as respectivas namoradas. Tudo muito simples e informal, na casa de uma poeta.

É o tipo de evento que tem que se repetir e expandir para o bem da literatura, especialmente a carioca, que ainda é bastante espalhada, mas já começa a ganhar uma cara com o esforço de gente como o Augusto e a Mara da Paralelos.

O Marcelo e eu estamos com muita vontade de organizar leituras mais freqüentes, preferencialmente em algum barzinho para que cada vez mais os escritores possam trocar idéias e mostrar o seu trabalho.

Fora diretoria profissional (sic)

Estou muito tranqüilo para esculhambar a diretoria do Flamengo porque desde que ela foi eleita eu previ a vergonha que seguiria. Marcio Braga esconde sua omissão e suas tramoias políticas de bastidores sob a desculpa do profissionalismo.

Será que ele é profissional? Alguém pode explicar as contratações de Júnior Baiano, Rafael Gaúcho, Da Silva etc? Ex-jogadores e atletas de empresários chegam à Gávea com a pecha de reforços (sic).

Enquanto isso a diretoria permite que o mesmo Léo Rabello, amiguinho pessoal do presidente, tire sem dar nenhuma compensação financeira o André Bahia do Flamengo e entregue ao Palmeiras, assim como fez com o Alessandro.

O próprio treinador do Flamengo, Abel, não é técnico nem aqui nem em Campinas (onde ele quase rebaixou a Ponte). É mais um da série de grossos adeptos ao "vamô lá, porra", "vamô lá, caralho".

Se fosse técnico, o Flamengo não tentaria fazer linha de impedimentos em toda jogada, dispensava do elenco JúBaiano, FáBaiano, Da Silva, Gauchinho e outros mais.

E o Flamengo ainda tem que conviver com os reforços Rabello, como Rafael Gaúcho e outros menos cotados. E ainda querem mandar os jogos do Brasileirão em Volta Redonda. Diretoria de retardados, o Flamengo só vence no Maracanã!

Solidão Compartilhada

Entrou no ar neste domingo a nova edição do Argumento.net. Pela segunda vez tenho o prazer de participar do conteúdo com um conto, que chama-se Solidão Compartilhada, asssim mesmo como o título deste post.

Aqui vai uma passagem:

"Paulo pensava em Deborah Secco enquanto fodia forte sua namorada. Gozou rápido. Ana não o sentiu gozando em silêncio. Olhava as poeiras dançando no filete de luz do sol da manha, que entrava no quarto escuro. Assustou-se com a sensação de peso perdido, depois que Paulo levantou, no que ela achava que era o meio da transa."

Para ler o texto inteiro, entre aqui.

sábado, fevereiro 07, 2004

Espólio


Deitada nesta cama sinto dores. Não me queixo. São elas, afinal, que me asseguram que ainda estou viva, apesar desta doença maldita, que se espalha e se reproduz no meu sangue. Eu sempre soube que morreria de câncer, como minha avó, mãe e tias, mas esperava durar mais. Na verdade esperava durar menos, até conhecer Pedro, até ter Pedro me abraçando com segurança, até Pedro me pedir em casamento e eu responder que sim. Mas me adianto, antes veio Pedrinho. Antes veio Pedrinho, nosso filho, e depois veio o sim. Antes de Pedrinho eu ainda não tinha certeza do sim, por medo da doença. E foi aí, quando eu lutava diariamente para esquecer da doença eminente, no momento em que baixei a guarda, que ela veio. A doença inexorável. O primeiro tratamento doloroso, a esperança, o segundo tratamento fulminante, e o lampejo de brilho nos olhos que se apagou. E agora, deitada nesta cama, quase imóvel, com olheiras profundas de morte, que escrevo para vocês dois, marido e filho, o meu espólio:

Para Pedro, meu marido, deixo a imagem do meu rosto gozando, olhos espremidos, dentes mordendo meu lábio inferior, meus seios afoitos querendo sentir o peso do seu corpo, minhas pernas trançando sua cintura; a lembrança dos meus olhos ao acordar e ver que você seguia ao meu lado; as curvas do meu ventre naquele exato momento em que o Pedrinho deu o primeiro chute dentro da minha barriga enquanto nossas mãos, entrelaçadas, juravam amor eterno; a minha voz sussurrando silêncios no seu ouvido antes de uma transa bem feita; aquela foto em que estamos olhando um para o outro com a pureza de um casal de vinte anos; um sábado à noite qualquer, com cinema, chopes, aperitivos, sexo e dormir até tarde no dia seguinte; a imagem de um dia em que você voltou mais cedo do trabalho, me viu sentada no chão brincando com o nosso filho, afroxou a gravata e mostrou todos os dentes; os sonhos que tivemos juntos, mas não tivemos tempo de concretizá-los.

Para Pedrinho, meu doce, deixo minhas lágrimas, todas elas, minha angústia, toda ela, mil exames de saúde a serem feitos, todos já pagos pelo plano da Amil, e minhas desculpas, todas sinceras, por ter te passado genes tão cruéis. Meu filho, não pude te ver crescer, ir a escola, aprender a ler, dar o primeiro beijo e sentir vergonha dos pais, ter medo da doença e sucumbir a ela. Pedrinho, seja cientista, seja cobaia, more nos EUA, naturalize-se americano de preferência, para, quem sabe, concretizar todos os sonhos que não tive chance de realizar.

Para Pedro e Pedrinho, deixo a crença de que existe um outro lado, e lá nos reencontraremos, sem dor e medo de separação. Peço que levem todos os momentos felizes, já que os meus eu deixei aqui com vocês.


Um novo João Gordo

Amanhã vai ao ar na Band, às 22h30, uma entrevista do enjoativo Jorge Kajuru com Romário. O papo foi dirigido pessoalmente pela nova coordenadora artística da emissora paulista, a bruxa Marlene Mattos.

O Baixinho já adiantou que terá um programa de entrevistas na Band. Imaginem o Romário entrevistando alguém? Papas na língua ele não terá. Profundidade também não. Será um João Gordo mais famoso na TV aberta.

A estréia de Romário segurando o microfone será (pasmém) no Carnaval, quando fará as vezes de repórter.

Mas a final da Taça Guanabara não é domingo de Carnaval? Ele vai direto do jogo para o "trabalho"?

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

Leva esses também

O Vitória já assinou com os baianos Edílson e Vampeta para o Carnaval. Ops, digo, para o Estadual. Por que não levam junto os Baianos da Gávea?

Encontros e Desencontros 2

O JB desta sexta traz uma discussão bastante interessante sobre o filme Encontros e Desencontros, com três mini-artigos falando sobre a impressão pessoal de cada um do filme. Os três "articulistas" são o Cuenca, o Carlito Azevedo e a Sandra Werneck.

Comecei pelo Cuenca, aleatoriamente. Ele escreveu um conto-crônica em primeira pessoa elogiando muito o filme, relacionando com a situação atual dele. Tudo bem, muito bem escrito, mas discordo da opinião dele.

Quando comecei a ler o do Carlito, achei que seguiria pelo mesmo rumo do Cuenca, mas foi só nariz de cera. Na hora do vamos ver o poeta meteu o pau no filme, com os mesmos argumentos que utilizei na semana passada para dizer porque não gostei da película. Vejamos:

"Os personagens são tão entediados que dá para pensar que são profundos. Para mim, são apenas mal construídos."

Ou nessa passagem:

"O que quero dizer é que eu podia esperar tudo do filme, menos que gastasse boa parte dos seus 105 minutos ridicularizando japoneses. São cenas e mais cenas hilariantes e deprimentes às custas dos "anfitriões". Lá estão as velhas piadas com a pronúncia japonesa, lá está a gueixa oferecendo serviços sexuais etc".

Só para constar, o texto da Sandra Werneck também fala mal do filme, mas sem a perspicácia do Carlito.

Estranhas coincidências de um casal apaixonado

Domingo faz um ano que conheci a Bá. Quem tem contato com a gente sabe como nós vivemos um ano espetacular. Mas o que pouca gente sabe é como temos coincidências tão grandes que abalam até minha descrença nesse papo de destino.

Quantas pessoas vocês conhecem que não comem queijo? Pois é, eu e a Bá não comemos. Mas por motivos diferentes. Eu não gosto, ela não pode. Fica com alergia.

Porém, ontem, depois de assistirmos Dogville, sentamos para comer uma pizza (nem tentem entender) e descobrimos uma coincidência ainda mais bizarra.

Tanto minha vó por parte de pai quanto a dela, de mesmo parentesco, nasceram no mesmo dia - 5 de fevereiro. Ambas já morreram - a minha há três anos e a dela em 2003. Mas o mais inacreditável é que as duas nasceram não só no mesmo dia, mas no mesmo ano: 1913.

Como diria a velha Tetê Espíndola:

"Meu amor, nosso amor, estava escrito nas estrelas..."

Seja as estrelas vistas em Ravaruska, na Polônia, onde minha vó nasceu, ou em Aracaju.

Parabéns dobrado

A semana é toda da minha Bazinha. Minha namorada fez teste para filme, passou na Uni-Rio em 1º ou 2º em Teoria de Teatro, e acaba de passar para Comunicação para a UFRJ.

Tá com tudo e não tá prosa.

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Cortazianas

"Por vezes chego a me convencer de que a estupidez se chama triângulo, de que oito por oito é a loucura ou um cachorro. Abraçado com Maga, essa solidificação da nebulosa, penso que faz tanto sentido em fazer um bonequinho de pão quanto escrever o romance que nunca escreverei ou defender com a vida as idéias que redimem os povos."

In Jogo da Amarelinha - Córtazar, Julio.

Economics 101

Lei da Oferta e da procura:

Mangueira sobe o preço para 30 reais (lisos) para evitar super-lotação.

Era 10, 15, 20 e neste sábado 30.

sem título

Existe alpinismo cultural?

Anti-vírus que dá vírus

Amigos, um aviso para todos: não instalem o anti-vírus chamado BullGuard. Eu fui idiota de colocar esse troço no computador e acabei pegando algum tipo de mega-vírus que aniquilou meu hard disk.

A mulher que salva os computadores aqui de casa teve que levar o meu para casa e parece que vou perder quase tudo (só os textos do word - graças!!! - vão ser gravados num cd de backup).

Anti-vírus que dá vírus. Parece Organização Tabajara.

quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Outra de Hilst

Outra matéria excelente, mas excelente mesmo, está no site Capitu. É um perfil, conversa, recordação, que só pode ser escrito por uma pessoa que conhece muito bem a outra e tem grande intimidade.

Vejam só.

Diz Ventura

Olhando as estatísticas do Bohemias, vi que o jornalista Mauro Ventura, do Globo, me linkou.

Bacana. Costumo entrar no Diz Ventura também.

No blog está em destaque uma entrevista - pós-indicação ao Oscar - com o Fernando Meirelles. Vale a pena...


Morre Hilda Hilst

Morreu nesta madrugada a escritora Hilda Hilst, de 74 anos. Como homenagem, deixo aqui um link para um excelente matéria escrita pelo José Castello, em dezembro, para o no.minimo.

Hilda Hilst publicou 41 livros na carreira.


terça-feira, fevereiro 03, 2004

Quer pagar quanto?

Não conheço o dramaturgo Mario Bortolotto, mas admito que ele está passando por uma situação peculiar. Enquanto estréia nesta sábado a peça A frente fria que a chuva traz, com encenação do grupo que o acompanha há 20 anos, num teatro "underground", com preço de 10 reais, uma compilação de dois outros textos seus estreará com pompa e circunstância (leia-se imprensa, divulgação, papparazzis) protagonizada pelo excelente ator global Raul Cortez, com preço para gente bacana paulista: um galo (50 reais).

Perguntado sobre como encara tal situação, Bortolotto saiu-se com uma resposta inteligente e perspicaz:

"Acho ótimo. Eu tenho porcentagem. Quem quiser ver textos meus a um preço mais barato que vá até o Teatro Alfredo Mesquita. A gente apresenta lá a R$ 10,00". O público que vai até a FAAP vai assistir o Raul Cortez, (tanto faz se o texto é meu ou de qualquer outra pessoa), e esse público tá acostumado a pagar R$ 50,00. Se eu apresentar lá com o meu Grupo, eles não vão. Não sou ingênuo. Meu público paga R$ 10,00 e depois fica tomando cerveja comigo e com a rapaziada do Grupo.

Inclusive nem estarei na estréia do Raul (vou assistir no dia anterior numa apresentação beneficente), não porque quero dar uma de rebelde que não comparece à própria estréia de seus textos, mas sim porque estarei estreando no mesmo dia com o meu velho Grupo lá no Alfredo Mesquita o A Frente Fria que a chuva traz e lançando o meu novo livro de peças. Vou ficar lá tomando vinho Cardeal e falando merda com a rapaziada que aparecer. Enquanto isso lá na FAAP, os colunistas sociais devem ficar tirando fotos das celebridades que derem as caras. Minha praia é outra."


Quem quiser ler o texto todo, pode encontrar no blog de Bortolotto: Atire no Dramaturgo.

E o Maracanã?

Confirmada a notícia que foi veiculada hoje no Globo, de que o Flamengo jogará 19 vezes no moderno estádio do Volta Redonda durante o Campeonato Brasileiro, a diretoria rubro-negra estará faltando com respeito à torcida rubro-negra.

Não me importa o valor abusivo das taxas do Maracanã, muito menos as facilidades (leia-se o famoso por fora) do novo estádio, a verdade é que o lugar do Flamengo é no Rio.

Quem estava no Maracanã domingo sabe que quem venceu a partida foi a torcida e o Felipe. Sem ambos, principalmente a massa rubro-negra, a virada histórica nunca aconteceria.

Jogar em Volta Redonda é pensar pequeno, é não acreditar nos cariocas, é jogar fora a vantagem de jogar em casa. Colocando friamente os números no papel, se o Flamengo jogar 19 partidas numa cidade que fica mais de duas horas longe da capital, estará condenando o torcedor a assistir apenas uma partida como mandante (as outras seis partidas no Maracanã serão os clássicos) nos nove meses de Brasileirão.

Fora diretoria incompetente, que faz acordos com Eurico, contrata jogadores de segunda linha como Rafael Gaúcho, Da Silva e Júnior Baiano e ainda desrespeita as tradições do clube!

segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Luiz Pareto

Informo aos amigos o falecimento de umas das pessoas mais importantes da cultura popular brasileira: Luiz Pareto, o adevogado de voz fina do trote da Telerj.

Ele mesmo, que alegrou gerações de veneradores de uma boa piada, em tantos escritórios e redações pelo país afora. Fica aqui o meu pesar e uma frase do adevogado da voz fina:

"Ora, veja você, mas que belo filho da puta"

Quem não conhece o adevogado mais famoso do Brasil, sugiro entrar neste link e rir muito!


Criador do "Ctrl+Alt+Del" se aposenta da IBM


Essa eu tive que copiar do Pentimento:

"Da série Notícias hilárias às quais a imprensa dá destaque. Esta é do Uol:

Criador do "Ctrl+Alt+Del" se aposenta da IBM

David Bradley contribuiu muito para a informática. Mais do que ele mesmo imaginava. Afinal, ele foi o criador de um código simplesmente imprescindível para um usuário de microcomputador: o "Ctrl+Alt+Delete".

Na verdade, ele serve para uma única coisa -reiniciar o sistema-, mas acaba servindo para muitas. O mouse não responde? Dê "Ctrl+Alt+Delete". O programa travou Dê "Ctrl+Alt+Delete". Aquela foto pornográfica que você carregou não quer desaparecer da sua tela e o seu chefe chegou? Dê "Ctrl+Alt..."

Bradley, 55, anunciou nesta segunda-feira sua aposentadoria da IBM, após 28 anos e meio na empresa. "Não imaginei que me tornaria um ícone cultural", disse Bradley sobre sua mais famigerada criação. "Fiz muito mais coisas que o Ctrl+Alt+Delete, mas fiquei famoso por causa dele."

Durante a festa de comemoração dos 20 anos do PC da IBM, Bradley estava em um painel juntamente com Bill Gates e outros crânios de valor inestimável. E a discussão se voltou para o código de sua criação. "Eu posso ter criado o código, mas foi o Bill que lhe deu a fama", afirmou Bradley. Gates não achou graça."

Boitatá

Depois da vitória era impossível ir para casa. Fui direto ao Cordão do Boitatá, onde uma pequena parte da torcida do Flamengo continuou seu gozo prolongado.

Como previ na semana anterior, o bloco não continuaria longe da imprensa por muito tempo. Saiu uma matéria na Veja Rio, e, por isso, o bloco ficou mais cheio e chato. Contribuiu também o fechamento do Arco dos Telles para alguma filmagem.

Foi um Boitatá muito diferente do domingo anterior. Uma pena.

Ih, fudeu, o Felipe apareceu ô

Desculpe, não resisti. Valeu, cheirador.

O FLA-flu

Não vou entrar no terreno da análise futebolística, porque seria muito chato. Mas ontem tenho certeza absoluta de que vivi uma alegria que só o futebol pode me dar. Quem não tem paixão por um esporte não pode entender o que é um time ganhar de um rival em uma virada histórica.

Acho que nos últimos 10 anos o Flamengo só me deu duas grandes alegrias, o gol do Pet e a vitória de ontem. É complicado levar a sério uma coisa que raramente te dá prazer, só preocupação e um vício enfadonho, mas tudo se equilibra nestes momentos.

Quem chegou ao Maracanã e ficou duas horas naquele calor senegalês, suando em bicas, gritando sem parar (estou com voz de resfriado), pulando que nem uma criança gritando, ora vejam só - Zoeira, áá, Zoeira, áá, Zoeira, Levantou Poeira! - pode se orgulhar de ter conquistado junto com os jogadores uma vitória dessas.

A torcida do Flamengo, que geralmente é apática e confusa, com duas torcidas organizadas gritando coros próprios de guerra ao invés de incentivarem, aplaudiu o 1 a 1, do intervalo, pois o Flamengo estava melhor na partida, ao contrário do favoritismo tricolor.

A torcida do Flamengo estava inspirada, e não desistiu. Pulou, gritou, girou a camisa no ar, riu dos tricolores que, por duas vezes, tentaram em vão abrir o bandeirão (sic).

Vencemos por 4 a 3, lavamos a alma pelos 4 a 3 de 95, a qual eu também presenciei no Maraca. A verdade é que o título não importa. Ganhamos o Fla-Flu da década, os tricolores sabem disso (eles ganharam o da década passada), e cada vez mais tenho certeza de que este é o maior clássico do Brasil.

Momento diarinho

Estou de volta depois de um fim de semana histórico. Muita cerveja, alergia maldita, certo estresse no trabalho e uma noite de domingo sensacional.

Sexta foi o dia de Adega Pérola, em Copa, onde comemos e bebemos bastante. Depois, rumamos para o Planetário (sim, o Planetário) onde rolou uma roda de samba das boas com o pessoal do Meu Bem Já Volto Já, diretamente do Leme para a Gávea.

Sábado a alergia me derrubou quase completamente, mas não o suficiente para faltar o aniversário do meu grande amigo Daniel. Sempre bom rever os amigos do São Vicente.

Domingo...ah, domingo...é melhor fazer um post só sobre o domingo!

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