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sexta-feira, abril 30, 2004

PRORROGADO PRAZO DE INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO CCMQ

Info tiradas do site da Casa de Cultura Mario Quintana:

"23/04/04 - A 2ª edição do Prêmio Casa de Cultura Mario Quintana teve seu prazo de inscrições prorrogado. Os originais devem ser enviados até o dia 30 de maio. E o vencedor receberá, além da edição do livro, um prêmio de R$ 3 mil.

A Casa de Cultura Mario Quintana prorrogou o prazo de inscrições de seu prêmio de literatura. Interessados devem enviar seus originais até o dia 30 de maio. E, além da Editora Nova Prova (que fará a edição da obra vencedora), o concurso passou a contar com outro parceiro. O Banrisul concederá um prêmio de R$ 3 mil (três mil reais) ao vencedor.
O Prêmio Casa de Cultura Mario Quintana é um concurso de abrangência nacional e foi lançado no ano passado. Em 2004, a categoria escolhida é CONTO e o projeto vai premiar obras inéditas nesta modalidade. O concurso é aberto a qualquer escritor brasileiro, residente ou não no Brasil. Cada autor deve enviar um conjunto de contos com no máximo 300 (trezentas) páginas. Não serão aceitos contos avulsos.

O prêmio concedido ao vencedor será um contrato de edição da obra com 1.000 (mil) exemplares, premiação de R$ 3 mil (três mil reais) e lançamento na 50ª Feira do Livro de Porto Alegre. A previsão é de que o resultado do prêmio seja divulgado no mês de julho de 2004.

Os originais devem ser encaminhados à Casa de Cultura Mario Quintana em três vias, com um pseudônimo do autor. A obra vencedora será escolhida por três membros ligados à área da literatura, indicados pela direção da CCMQ e da Editora Nova Prova.

O regulamento completo do concurso está publicado no site da Casa de Cultura, no endereço www.ccmq.rs.gov.br. Interessados podem obter outras informações pelo fone (51) 3221-7147 ramais 203 e 204.

Em suas próximas edições, o Prêmio Casa de Cultura Mario Quintana premiará obras de literatura infanto-juvenil (em 2005) e poesia (em 2006 - Ano do Centenário do poeta Mario Quintana). No ano passado, o concurso foi na categoria romance e recebeu 103 originais, vindos de 12 Estados brasileiros. Os vencedores foram Edmundo de Novaes Gomes (de Minas Gerais), autor da obra Falar, e Walter Moreira Santos (de Pernambuco), autor de Um Certo Rumor de Asas."

Lá como cá

Alguém aí lembra do Nelson Patola, aquele volante que jogou no Botafogo e Vasco? Em meados dos anos 90 ele andou apalpando as partes íntimas dos adversários em campo.

Pois na NBA temos uma nova versão, e é ninguém menos que o melhor jogador da liga neste ano. O ala Kevin Garnett, do Minnesota, patolou o pivô Francisco Elson (que apesar do nome é americano), do Denver, na partida da última terça-feira entre as equipes.

O clima esquentou e o jogador do Denver chamou Garnett de gay etc. No dia seguinte, de um modo bem politicamente correto americano, se desculpou com as associações de gays e lésbicas dos EUA pelos comentários preconceituosos. Desculpar-se com Garnett? Nem pensar.

Hoje as equipes se enfrentam de novo, desta vez na casa do Minnesota. O clima não terá nada de arco-íris...

quinta-feira, abril 29, 2004

3, 2, 1, 0

3 rodadas completas

2 times na zona de rebaixamento

1 técnico que pediu o boné

0 vitórias de times cariocas

Feio, gordo, "pobre" e com um olho roxo

Durante participação ao vivo, na primeira edição do “Esporte Total”, da Bandeirantes, o pugilista Mario Soares, o Marinho, perdeu a compostura ao ser acusado de covarde pelo apresentador Jorge Kajuru, que o definiu como culpado pela internação de seu oponente e questionou severamente seu profissionalismo.

Kajuru "entrevistava" Maurinho sobre a luta que aconteceu no ultimo sábado, quando o boxer derrotou Garrido por nocaute, após derrubar seu adversário com uma seqüência de golpes que o deixou caído, desacordado na lona. Com a queda, o adversário bateu a cabeça no solo e foi internado às pressas no Hospital São Paulo, onde está na UTI, em estado de coma induzido . Abaixo você encontra o texto integral da briga (transcrição retirada do Tiroteio):

Marinho: “Calma, calma, você quer me punir embasado em que?”

Jorge Kajuru: “Embasado no fato de que você não precisava dar os dois últimos socos nele. Ele já estava caído...!

M: “Calma, isso é burrice, você é burro. Não precisa entender de boxe, tudo bem, mas isso é burrice. Minha missão é nocautear meu adversário. Quem é você para me chamar de covarde?

JK: Você me chamou de burro e eu chamo você de covarde”

M: “Calma ai! Não, não... Sou um esportista e profissional, aquilo é uma luta profissional e não tem esta de querer matar. Se você acha que sou covarde, vem aqui me mostrar. Se você é tão homem assim” (Marinho se levanta e parte pra cima de Jorge Kajuru). “Você é burro!”

JK: “E você é covarde”

M: “Covarde é você... Eu quero ver você ter coragem de subir lá! Seu frouxo! Não vem me chamar de covarde.

JK: “Você me chamou de burro...”

M: “Quem é você, heim???”

JK: “Eu sou jornalista.... Eu não tô correndo não. Eu to aqui. Você quase matou ele, rapaz. Na minha opinião, pra que fazer isso?”

M: “Ah, vai pra PQP, seu trouxa... Você e louco, só é homem porque está na televisão...”.

JK: “Eu não, estou aqui, eu sou jornalista”

M: “Eu tenho 21 lutas... Não me chama de covarde porque eu estava lá. Seu bunda mole, seu frouxo!”

500 vezes

Alguém aí já ouviu falar no gmail? É o serviço de e-mail grátis do google. Tanto tempo depois da criação do hotmail, rirão alguns. Mas acontece que no gmail o espaço para armazenamento de mensagens é de 1000 megas, ou seja, vc não precisará mais ficar deletando e-mail importantes e recebendo notificações de que sua caixa está muito cheia.

No hotmail, a caixa de entrada só permite 2 megas, ou seja, no gmail tenho 500 vezes mais espaço.

Sabendo disso tudo, declaro que aos poucos vou trocando meu velho flavio_izhaki@hotmail.com pelo flavioizhaki@gmail.com

quarta-feira, abril 28, 2004

Laranjeiras-Guarulhos

Uma frase que nunca imaginei falar/escrever:

Vou passar um fim de semana em São Paulo (a trabalho).

Perdi o táxi

Vou perder uma oportunidade única, mas não tem jeito. Terei que abrir mão da Oficina Literária que será ministrada pelo Antonio Torres na Emerj neste mês de maio. Esse horário de início de noite será impossível para mim a partir da semana que vem.

terça-feira, abril 27, 2004

Super tudo

Digamos que eu sou um incrédulo. Porém, apesar de não ser botafoguense, digamos que, mesmo sendo incrédulo, sou supersticioso. Admitamos ainda que não são todas as superstições, e tão somente duas, que quebram minha incredulidade. Imaginemos que nesta terça eu faça uso das duas ao mesmo tempo. Será que dará certo ou minha incredulidade ganhará terreno? Para finalizar, e por fim as suposições, imaginemos que as duas supertições dêem mais ou menos certo. Como saberei qual das duas falhou?

segunda-feira, abril 26, 2004

Quem disse que literatura não vende?

Receita de bolo:

- pegue um jovem de um país de Primeiro Mundo (EUA ou França, de preferência)
- peça para ele escrever um livro nas férias
- o personagem principal tem que ser rico, independente e se sentir inadequado
- drogas, muitas, sexo, indispensável - com novidades escandalizantes em ambos os casos
- escreva na orelha que o autor define a nova geração
- Holden Caufield é a senha

Pronto: tem em mãos um best-seller mundial.

2, 1, 0

2 times na zona de rebaixamento

1 técnico que pediu o boné

0 vitórias de times cariocas

O Estadual foi muito legal, mas nossos times são fraquinhos, fraquinhos.

domingo, abril 25, 2004

Mais!

Entrevistas fictícias com escritores reclusos? Ótima idéia.

Paralelos entre as Entrelinhas

Augusto Sales está todo prosa. A Paralelos, e seu especial sobre blogs, saiu na coluna Entrelinhas, do Cassiano Elek Machado, na Folha SP.

Parabéns pelo reconhecimento merecido, paralelos. Eu já falei obrigado pelo Bohemias estar na blogteca? Não? Então, muito obrigado.

Boa, Nenê

Legal mesmo foi ver Nenê brilhar nos playoffs. Eu que acompanho NBA com afinco desde 1990, achei excelente ver um brasileiro jogando tão bem na liga americana. Parabéns, garoto!

As bicicletas entediantes

Parece Encontros e Desencontros novamente. Deixa eu remar contra a maré. Ontem assisti As Bicicletas de Belleville na simpática salinha do Museu da República. Admito que não sou fã de desenho animado, e nisso os que gostaram do filme já vão desmerecer minha crítica, mas estou sendo sincero.

Achei o mundo criado pelo "animador" (é assim que se fala?) interessante, a música inicial bastante divertida e só. O roteiro não existe, o filme tem seus 75 minutos apenas para mostrar o talento de desenhista original do diretor. Mas e daí? Isso não poderia ser feito num curta? Ou num desenho normal?

Achei os personagens vazios demais em sua extrema caricatura. O cachorro é um porre - se ele latisse para mais um trem eu iria embora - o ciclista é um morto-vivo sem expressividade desde o começo, a velhinha é uma anti-heroína chata e os vilões são bobões, numa mistura frustrada entre Poderoso Chefão e os Smiths de Matrix.

Resumindo: eu achei o desenho bom, mas o filme é muito chato.

sábado, abril 24, 2004

Nerd joke

Copiem e colem essa coisa maluca no word e depois apertem enter:

=rand (200,99)

quinta-feira, abril 22, 2004

Caos literário ou literatura extraída do caos?

Seguindo, de certo modo, o post que o Tony escreveu no Mentiroso, coloco aqui uma frase do João Silvério Trevisan:

"Para se compor um texto caótico, antes de tudo é preciso compor o caos. Queira você ou não. E aí está o problema. Em literatura, as coisas são construídas COMO se fossem. Não adianta fazer um texto caótico em si mesmo, pois isso não passaria de vômito. É como delegar à musa ou ao acaso a autoria do texto. O Espírito Santo pode existir dentro das igrejas, mas não serve muito como co-autor em textos de literatura."

quarta-feira, abril 21, 2004

O seu blog é muito iradu!!! Vai no meu!!!!!

Ter muitos acessos é boa coisa para um blog? Nem sempre. Pelo que tenho visto por aí, esse Blogs of note, do Blogger (o da maldita), acaba com a seleção de freqüência de qualquer site. Entram uns adolescentes bobos que infestam a caixa de comentário com propagandas do próprio umbigo.

Ninguém entra para ler porra nenhuma, apenas para fazer marketing pessoal. São as Darlenes da Internet.

Japonês bom de bola

Rodrigo Tabata. Anotem esse nome. Um meia-atacante nissei (ou seria sansei) de cabelo comprido. Acabou com o Botafogo.

Jornalismo e Literatura

Cecília Giannetti faz reportagem sobre literatura de qualidade no JB. Na edição de hoje tem uma puta matéria com o escritor Ferréz. Fazer jornalismo sobre literatura é cada vez mais raro nos periódicos brasileiros, que não conseguem - ou não querem - achar um meio termo entre a resenha e a matéria-release.

terça-feira, abril 20, 2004

Bisa

Coloquei um conto que escrevi para a Oficina Literária que estou fazendo aqui do lado direito, no Edifício Primavera. O "tema" era "cheiro de infância". Experimentei uma temática que foge um pouco do meu estilo. Vejam o resultado aqui.


Novos links

Coloquei muitos blogs novos nos links à direita. Ana Calomeni, Sabine Marins, Rosana Caiado, Léo Paixão, Francisco Slade, Eliana Pougy e também o blogautores.

Enjoy!

Amor barato

Uma passagem de Chico Buarque para alegrar o dia nublado:

Amor barato (somente a segunda parte)
Chico Buarque - Francis Hime


Eu queria ser
Um tipo de compositor
Capaz de cantar nosso amor
Barato

Um tipo de amor
Que é de esfarrapar e cerzir
Que é de comer e cuspir
No prato

Mas levo esse amor
Com zelo de quem leva o andor
Eu velo pelo meu amor
Que sonha

Que enfim, nosso amor
Também pode ter seu valor
Também é um tipo de flor
Que nem outro tipo de flor

Dum tipo que tem
Que não deve nada a ninguém
Que dá mais que maria-sem-vergonha

Teto de vidro

Depois da Copa do Mundo, a imprensa brasileira caiu em cima da FIFA, que escolheu o goleiro Oliver Kahn como o melhor jogador da competição, quando obviamente o título merecia ficar com Ronaldo ou Rivaldo. Pois o que falar agora da imprensa carioca, que elegeu quatro (!) jogadores do Fluminense, que nem chegou à final, para a seleção do campeonato. O Flamengo, campeão, só teve três jogadores na "seleção".

Ah, e o melhor técnico do campeonato foi o que gritou:

- Dá no tornozelo dele!

segunda-feira, abril 19, 2004

Sem a sua permissão, pode?

Tony Monti faz o desatino de escrever um texto absolutamente genial na nova edição do site Bestiário. Acho melhor vocês lerem:

Duzentos e dezessete

Profissionalismo?

Sabem quando o Flamengo vai jogar no Maracanã pelo Brasileirão (tirando os clássicos)?

Na 24a rodada, contra o Grêmio, no dia 14 de agosto.

Arereeeê, o chope do Eurico eu vou beber, êê!

É amigos, a torcida do Flamengo, três vezes maior que a do Vasco em ambos os jogos, ganhou a final no grito novamente. Os vices, coitados, ficaram em casa, gelando nosso chope, e nem incomodaram no Maraca. Ganhamos mesmo com o Felipe fazendo uma partida discreta, sentindo visivelmente o tornozelo, quase andando em campo.

Pena que este deverá ser o último título do fraco time do Fla no ano. A torcida poderia ganhar muitos jogos no gogó no Brasileiro, assim como fez no Estadual, mas a diretoria alocou 16 jogos para Volta Redonda (para os que não moram no Rio – VR fica a quase três horas de carro), e condenou o carioca à televisão.

Aí vão, alguns corinhos especiais para os purtugueses:

- Arereeeê, o chope do Eurico eu vou beber, êê! (a resposta à provocação)
- Deixa de bobeira, deixa de bobagem...já virou, sacanagem! (depois do olé de minutos com 3 a 1 no placar contra o soçaite do vasquinho).
- Ôoooo, vice de novo! (o coro cantado com mais força).
- Vem, venha, venha, vem, Vem, venha, venha, vem, Vem, venha, venha, vem,Vem, Força Jovem (o grito do sentimento oceânico – Freud explica).
- Vai tomar no c*, Eurico, vai tomar no c*, Eurico. Sou campeão do mundo, você não conseguiu, e o Vasco vai pra PQP! (clássico desde o bi-vice Mundial do bacalhau).
- Ih, fodeu, o Felipe apareceu, ô! (o ex que desequilibra).
- É CAMPEÃO!

Quatro idas ao Maraca este ano, quatro vitórias: duas contra o Flu e outras duas contra os vices. Grande retrospecto!

Do porquê eu estou muito cansado

Estou mortinho da silva (não o brucutu) nesta segunda. O fim de semana foi supercansativo, com programação intensa e muito calor e cerveja desde sexta. Aniversário no Rio Mercenarium$ na sexta, com cerva cara e muito calor. Sábado ainda acordei cedo, fiz duas matérias e rumei para Itaipuaçu, onde almoçamos na casa da vó da Bá um excelente BACALHAU (muitos risos). Mais cerveja na conta e retorno para o Rio.

O corpo já dava sinal de cansaço, mas um convite para um poquerzinho amigável falou mais alto. Lagoa, poquer, pizza e mais algumas cervejas: desabei na cama às 3h da manhã e só acordei às 11h de domingo, já bastante atrasado.

Ainda fiz mais duas matérias antes de comer uma maça e ir para o Maraca (o que valerá um post à parte). Calor, calor e muito mais calor. Cerveja, cerveja e muito mais cerveja no “Maior do Mundo”. Título garantido, ainda fui para o Clipper, no Leblon, bebemorar mais algumas cervejas.

Às 23h, cheguei na casa da Bá cansado e um pouco bêbado. Comi um miojinho com molho sabor carne e passei os primeiros minutos do aniversário da Bá com ela.

Hoje acordei às 8h.

Resumindo ainda mais: estou cansado, com vários quilos a mais, but i´m happy! Parabéns, amor, obrigado Vasco!

Dia do índio

Hoje é o aniversário da Bá, por isso a homenagem no título do blog. Parabéns, meu amor!

sexta-feira, abril 16, 2004

Sem final

Morreu atropelado por um escritor preguiçoso. Pode ressuscitar.

eSPalhem

J.P Cuenca manda avisar, via blog e orkut, que estará de Corpo Presente para, finalmente, lançar seu livro em São Paulo. Eu li e recomendo, mas isso não quer dizer nada. Já este comentário do Sérgio Sant'anna:

"Prosa absolutamente livre e criativa, que põe e dispõe os personagens, captando suas sensações lá dentro onde se formam as emoções, idéias, literatura, os corpos presentes e o erotismo. Li o licro como se ouvisse uma música, mas com acontecimentos e cenários ao fundo, como numa ópera, mas com os ritmos da noite de Copacabana. Muito bom. Como primeiro livro, então, é bem mais que isso."


Lançamento "CORPO PRESENTE" em SP
Mercearia São Pedro
Rua Rodésia, 34 - Vila Madalena, 05435 - São Paulo
Fone: 11 3815 7200
Segunda-feira, 19/04/2004, das 19:30 até o último amigo


quinta-feira, abril 15, 2004

Comprem, bebam, leiam

Começa hoje a Bienal do Livro de São Paulo. Boa viagem aos amigos que irão até SP! Bons papos e compras para os que lá já estão.

Suíte Hamlet

Artur Xéxeo, editor do Segundo Caderno do Globo, acertou em dar uma página inteira a Ensaio.Hamlet. Bárbara Heliodora e Jefferson Lessa escrevem duas críticas deliciosas. Tenho lido o texto da crítica com freqüência ultimamente e afirmo: é um dos textos mais engraçados do jornalismo brasileiro atualmente, que deixa no chinelo os Agamenons da vida. Ler um texto de Heliodora depois de assistir uma peça que ela critica é garantia de riso certo:

"Por razões insondáveis, o ator que estava fazendo um dos papéis masculinos repentinamente veste um vestido branco, canta uma canção de carnaval, requebra-se um pouco, e passa a ser Ofélia por alguns momentos (com um paletó de fraque e o mesmo vestido, passa a ser Polônio). Dois bonecos plásticos são, a princípio, Rosencrantz e Guildenstern, mas depois há atores para os papéis. A Rainha, em sua primeira apresentação à corte, entra bêbada (ponto para a originalidade: mesmo que sem razão para isso, deve ser a primeira Gertrudes bêbada da História). "

Já o texto de Lessa, achei menos inteligente, tentando todo momento provar que a peça vale a pena (lembre-se que na minha opinião a peça é excelente - leiam o post abaixo). Entretanto, deve ser difícil fazer o contraposto para Heliodora, tenho que admitir. O mérito do texto de Lessa é classificar o espetáculo como antropofágico, o que achei bem interessante:

"É um gozo reencontrar a antropofagia como defendia Oswald de Andrade. Rosencrantz e Guildenstern caracterizados como heróis de seriado japonês, mais precisamente Jaspion, antropofazijam ícones infantis da cultura pop enquanto Hamlet canta uma marchinha de carnaval (!). A alegria, o riso, os aplausos e os urros (urros!) de “Bravo!” com que a platéia reage ao espetáculo não acontecem por acaso."

Como eu elogiei o Xexéo no início do post, termino discordando. O título da página - "É ou não é Hamlet, eis a questão" - entra em conflito com as duas críticas, pois nos dois textos está claro que a peça não "é" Hamlet.

Reforço: vale a pena assistir. Sesc Copa, quinta a sábado, às 21h, domingo às 20h, até o dia 2 de maio. Dez reais (cinco com meia-entrada).

Piadinha futebolística

E aí, gostaram do uniforme do Santa Cruz, aquele time que tem uma cobra coral como mascote?

Não viram? Era um calção branco, com um círculo vermelho atrás, com uma propaganda da Claro.

quarta-feira, abril 14, 2004

Perguntar não ofende

Será que editoras e um jornalão carioca agora vão negociar matérias em seus cadernos culturais?

Tuesday dinner

Eu e a Bá definimos terça-feira como o dia que a gente fica junto, na casa dela, e preparamos um jantarzinho a dois. Normalmente não passávamos de várias formas de macarrão ou bife com batata frita.

Porém, ontem, decidimos que daríamos um passo adiante nas nossas ambições culinárias e prepararíamos um jantar diretamente tirado do livro do restaurante Gula Gula. O prato escolhido foi salada de picanha com batata rostie e arroz (este por conta da Bá que achou que ficaria com fome sem).

Ela comprou os ingredientes à tarde e lá pelas 19h30 cheguei na casa dela para começarmos nossa aventura culinária.

Tudo foi feito ao mesmo tempo, para estar tudo quente e fresco na hora exata. Lavei as folhas da salada (alface crespa e lisa, agrião e rúcula), cortei o tomate Débora (nunca tinha ouvido falar que existia tomate Débora!), enquanto a Bá colocava as batatas asterix (bem, como não descobrimos o que eram batatas asterix, fomos de comum mesmo) para ferver.

Partimos para o arroz, cortando cebola e espremendo o alho e depois o bacon, salsinha e cebolinha para a batata rostie.

Com a batata pronta, foi à hora do arroz ir para o fogão, com os condimentos já refogados. Ralamos a batata, ao mesmo tempo em que o bacon era frito.

Com quase tudo pronto, hora de misturar os condimentos com a batata e levá-los ao fogo. Maravilha! A salada já estava na geladeira, prontinha. Para os que estão se perguntando pela picanha (esquisito!), essa já foi comprada pronta, até pela falta de estrutura na minúscula cozinha da Ba.

Mesa posta, por mim, hora de sentar e comer. Alguém está servido?





terça-feira, abril 13, 2004

Almost

Por enquanto o que temos é tênue, um silêncio antes e depois de um beijo, a certeza não dita de que achamos a pessoa certa, mas tenho medo, muito, imenso, que o acaso tenha nos atrapalhado.

El gordito - o implacável

Globo: Você sabe o que acontece no Rio esta semana?
Pet: O que é? Tá chovendo mulher pelada?

Um cara desses faz falta no futebol carioca. Quem sabe no Flu, que adora contratar ex-jogador em atividade?

Expressionista.Hamlet

No último sábado assisti a peça Ensaio.Hamlet, no Sesc Copa. O espetáculo, apresentado pela Cia dos Atores, baseia-se no mítico texto shakespeariano para fazer uma peça belíssima. Saí do teatro extasiado, com a força e a potência da encenação.

Os atores trocam de papel continuamente, mas de forma clara, como expediente para encenar um texto de nove personagens com seis atores. Os elementos cênicos são usados de forma brilhante - partem de farinha, água, até televisão e uma DV. A garra e a paixão dos atores são especiais de assistir.

Minha atriz particular ficou meio ressabiada, não com a encenação, pois também adorou, mas com a falta de fidelidade ao texto original. De fato, pelo que ela me contou depois - este foi seu terceiro Hamlet - a história se perdeu bastante na peça, contada apenas no cerne e no que interessava a Cia, mas em geral a experiência foi ótima.

Caso a peça fosse um Hamlet fiel - que Bárbara Heliodora não nos leia - eu provavelmente acharia um saco, pois a linguagem de 400 anos atrás e a construção do texto muito explicadinho me irritaria. Gostei do experimentalismo, do expressionismo da peça, da coragem da montagem.

Vale a pena: fica no Sesc Copacabana até o início de maio e custa apenas 10 reais (5 para quem tem carteirinha).

segunda-feira, abril 12, 2004

Vísceras

Riso de escárnio, rosto purulento, mão infecto-contagiosa, lá fui majestoso, imperial, como se tivesse encarnado uma das pragas do Egito, me dirigindo ao balcão.

Prêmio Portugal Telecom

Do Literal:

"O primeiro ano foi sem acompanhamento na rede, mas a segunda edição do Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira já será registrada passo a passo num site. Desde 5/4 está no ar o www.premioportugaltelecom.br, que traz o regulamento do prêmio, informações sobre que livros podem concorrer e um histórico da edição de 2003, entre outras coisas. Também no dia 5/4 o enorme júri inicial, formado por cerca de 600 pessoas de todo o país, acabou de enviar seus votos. Quem passar pelas próximas etapas de seleção e conseguir ser finalista, poderá receber em novembro R$ 100 mil, R$ 30 mil ou R$ 20 mil (primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente). "

Dei uma olhada na lista dos livros que concorrem e vi que vários colegas estão entre eles: Tony, Pimentel, Mara, Cuenca. Quem sabe algum deles abocanha uma bolada?

Engulhos

Algum grito preso na garganta, que não sai nem desiste.

domingo, abril 11, 2004

Novidade Paralela


Especial blogs - dos pixels às prateleiras.


quinta-feira, abril 08, 2004

Cadê o dinheiro?

A diretoria gaiata do Flamengo assumiu com a política de manter o pé no chão, não contratando jogadores conhecidos, mas pagando os salários em dia. Até duas semanas atrás, Junior e Marcio Braga estavam volta e meia batendo a mão no peito, mostrando arquivos impressos em power point, falando em marketing, Rivaldo, novo CT etc.

Pois bem, a verdade é que o Flamengo está devendo os salários de janeiro, fevereiro e março, além de 13o e férias para os jogadores que já estavam no clube. Portanto, Marcio Braga ainda não pagou nenhum mês de salário completo para todo o elenco desde que assumiu a presidência do clube.

Como jogador de futebol é vingativo, não é de se estranhar o corpo mole do Flamengo na Taça Rio. Engana-se quem pensa que um fato não tem nada a ver com o outro.

Domingo irei ao Maracanã, ver o time que sou fã etc. e tal, e caso o Flamengo não vença, a culpa é exclusivamente de sua diretoria, já que o time do Vasco é fraquíssimo, visto o que aconteceu ontem em São Januário, quando o bacalhau foi eliminado pelo XV de Campo Bom com dois gols do finado Bob Run.

Ps1: pela legislação atual, todo jogador que ficar três meses sem receber salários tem direito a requisitar passe livre na Justiça. Portanto, Felipe não tem mais vínculo algum com o Flamengo. É só chegar para o jogador e oferecer um salário similar ao que o meia "recebe" no Fla, 90 mil reais, e dar garantias que pagará em dia, que leva o meia da Seleção.

Computadores em greve

Hotmail eternamente busy, sistema de comentários que não funciona. Assim não dá!

quarta-feira, abril 07, 2004

É por aqui que vai pra lá?

Tem um conto meu no Portal Literal. Para aqueles que chegaram no blog pelo conto, sejam bem-vindos e voltem sempre. Para os que já costumam passar por aqui, que tal dar uma conferida no textinho lá?

Prenúncio

Comi um bacalhau excelente ontem. Será um prenúncio para domingo?

terça-feira, abril 06, 2004

Outro concurso literário

Mais uma notícia da Agência Literária Ana Calomeni:

Concurso de Contos Luiz Vilela

A Fundação Cultural de Ituiutaba está promovendo o 14o Concurso de Contos Luiz Vilela. Os contos deverão ser inéditos e cada participante poderá enviar quantos quiser, sem limite de páginas ou qualquer restrição quanto à forma ou conteúdo. O prazo para as inscrições termina em 31 de agosto e os textos deverão ser enviados para:

Fundação Cultural Ituiutaba
Rua 20, no.1016
Ituiutaba - MG
38300-074

O autor do melhor leva um prêmio de R$ 5.000,00 (OOOOOHHH!), além da publicação em livro com tiragem de 1.000 exemplares, junto com outros nove contos selecionados. A Fundação exonera-se do pagamento de direitos autorais, já que a publicação destina-se exclusivamente à divulgação dos contos.

O resultado será divulgado na imprensa e na Internet em 1o. de dezembro de 2004.

Sobre a Final

Meu grande amigo Med - do qual tenho orgulho de ter sido padrinho de casamento - foi comprar ingresso para o jogo entre Flu e Vasco na última quarta-feira. Ele, rubro-negro, estava trabalhando como espião para a final desta semana, mesmo que informalmente a mulher dele ache até hoje que se tratava de um favor para ela, tricolor fanática (engana-se, Paula, era espionagem).

Pois bem, ele foi na loja Só Tricolor do Centro, às 14h de quarta, dia em que os ingressos começaram a ser vendidos. Chegou na "loja", e foi informado que os ingressos estavam esgotados. "Como assim?", perguntou. "E vão chegar outros lotes?". Não, foi a resposta.

Mesmo assim, voltou outras duas vezes nos dias subseqüentes, sem ter sucesso. Para agradar a patroa, teve que desembolsar uma grana extra com os malditos cambistas para rir - por dentro - senão os tricolores ficariam ofendidos, ao ver o FlUnimed ser despachado pelos eternos vices.

Ontem ele ligou para a Suderj para saber onde e quando os ingressos para domingo começarão a ser vendidos. Como resposta, soube que apenas na quarta e, provavelmente só em três lugares - Maracanã, Gávea e Sucursal do Inferno. Isso por si só já desrespeita o tal do Estatuto do Torcedor, que obriga os clubes a diluírem os ingressos em mais pontos de venda.

O que me irrita mais é essa coisa de só vender na quarta. Seria para esperar os cambistas - mais conhecidos como equipe de vendas pelos dirigentes corruptos - a saírem do xilindró?

Eu e os feriados religiosos

No domingo eu mandei a escala da semana, e cinco minutos depois veio o aviso: mas esta semana é Páscoa! Lá se foi minha escalinha que precisou ser refeita. E não é problema com os feriados católicos, já que na noite anterior eu estava combinando programas para hoje - terça - me esquecendo completamente que tenho jantar de pessach na casa da minha vó.

Eu nunca dei importância para feriado religioso algum, até porque não me ligo a nenhuma crença religiosa, apesar da minha família ser judia - com parentes próximos em Israel e tudo - e ter estudado 11 anos no católico São Vicente.

Esse é um assunto completamente mal resolvido para mim, diga-se de passagem.

segunda-feira, abril 05, 2004

Live from Ireland

Campeonato Irlandês, jogo encerrado:

Bohemians 1 x 1 Shelbourne

Com este resultado, o time de coração deste blog segue na segunda posição do Irlandão - o primeiro é exatamente o Shelbourne. Uma vitória colocaria o Bohemians na liderança do campeonato.

O jogo foi complicado, e nosso zagueiro Lynch (sobrinho do cineasta) marcou de cabeça o gol de empate aos 39 minutos do 2o tempo.

Cocadaboa News "informa"

Ginasta francesa vai copiar “Brasileirinho” de Daiane dos Santos

Após ver o sucesso de Daiane dos Santos na apresentação dos exercícios de solo que têm como fundo um trecho remixado de “O Brasileirinho”, a ginasta francesa Neli Tabet anunciou que pretende usar a mesma música nas próximas competições. Segundo Neli, o ritmo é cativante e ideal para desenvolver uma coreografia de sucesso.

Os técnicos da brasileira não gostaram nem um pouco da homenagem da “companheira” francesa, mas o regulamento da Confederação Internacional de Ginástica Olímpica não prevê nenhum tipo de proteção para que a música seja exclusiva de Daiane. Até pouco tempo, as músicas das apresentações em solo não eram exclusivas e todas as atletas montavam suas coreografias em cima de músicas de um repertório padrão. A “personalização” só começou a virar moda no ano passado, quando uma ginasta da Eslovênia usou um trecho de uma música da dupla “Milli & Vanilli”, que fez sucesso no final dos anos 80.

Segundo Charles Prevert, delegado da Confederação responsável pela Copa do Mundo de Ginástica que está sendo realizada no Rio de Janeiro, Daiane dos Santos e Neli Tabet não possuem nenhuma razão para se preocupar com disputas pelo uso exclusivo da coreografia, visto que os juízes das competições estão instruídos para julgar apenas a técnica esportiva, ignorando a música de fundo.

Desligaram "A Máquina"

Como os tricolores estão calados hoje. Será que já estavam resignados?

domingo, abril 04, 2004

Romário na Seleção

Não sei se alguém já lançou esta campanha, mas acho que esse amistoso entre Brasil e França, em maio, no aniversário da FIFA, é a ocasião perfeita para a CBF homenagear o Romário. Está na cara que o Baixinho está nas últimas - alguns dizem que ele já passou das últimas, mas não vem ao caso - e acho que ele merece um reconhecimento por ter sido o herói do tetracampeonato.

Romário é campeão mundial, segundo maior artilheiro da Seleção em todos os tempos, e ainda teria gás para brincar na frente com os Ronaldos e o Kaká em um amistoso festivo, como é o caso. E lembrando que o técnico da Seleção é o Parreira, o mesmo de 94.

Tosco

Perdoem a tosqueira do lado direito, mas meus conhecimentos de edição de imagem não passam de um paintbrush pré-básico. Ficou tão ruim que está engraçado, ou seja, vai ficar aí.

Anygiven Sunday

Ei, pega leve!

Carpinejar

A Ana Calomeni me passou este evento:

"Banco do Brasil e Editora Bertrand Brasil convidam para a Roda de Leitura

Panorama da Poesia Brasileira Contemporânea
com Fabrício Carpinejar

e noite de autógrafos com leitura dos peomas do livro Cinco Marias

Quinta-feira - 15 de abril - 18h30
CCBB
Rua Primeiro de Março, 66 - 5o andar - Biblioteca"

sábado, abril 03, 2004

Amigo 2

Outro amigo também conseguiu destaque na impresa hoje. Meu ex-colega de trabalho, Vitor Sérgio Rodrigues, hoje brilhando no Lance, fez uma rara entrevista com o técnico Oleg Ostapenko, o ucraniano que transformou a ginasta Daiane dos Santos de mais ou menos em estrela.

A entevista está la na Lance a + . Parabéns, Caixão.

Bola cheia

Parabéns ao amigo Marcelo Moutinho pela capa do Prosa e Verso deste sábado. A resenha de dois livros sobre o cineasta Eduardo Coutinho mereceu a capa do suplemento. Que moral! E olhem que o jornal contou com resenhas de José Castello e Luiz Ruffato nesta edição.

sexta-feira, abril 02, 2004

What the hell for?

Para que afinal serve esse tal de Orkut?

sem título

Talvez chore essa noite e com lágrimas assuste a depressão que se avizinha

quinta-feira, abril 01, 2004

Ruffato bate

Luiz Ruffato dá um show no artigo sobre prêmios literários que saiu hoje na Folha:

"(...)A carnavalização parece ter perseguido a CBL para a edição deste ano do Prêmio Jabuti. Buscando a "objetividade", foram criados critérios de avaliação para cada um dos gêneros em julgamento (são 17 concorrentes, além do Livro do Ano de ficção e o de não-ficção), compostos por quesitos que devem ser analisados pelo jurado para compor uma nota. Esse critério, no entanto, oferece armadilhas terríveis contra o escritor. Vejamos: nove quesitos compõem a nota do gênero romance. Para obter o escore máximo, o romance deve seguir uma receita."

Só como informação, o prêmio financeiro do Jabuti é de mil reais. Parece piada.


Um Táxi para o Centro

Mias uma oficina literária confirmada. Maio, Torres, de graça.

Zero

Para prever resultados, como "previsto", eu sou um retumbante fracasso. Previsível. Também não posso comentar muito o jogo porque estava longe da TV e mesmo de óculos não estava enxergando grandes coisas - e pelo que li não aconteceram grandes coisas - o que me leva a questão: eu que não vi o jogo direito ou nada de fato aconteceu.

Texto confuso, pensamento obtuso, muita cerveja ainda nas veias.

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